domingo, 11 de maio de 2008

3º Congresso INternacional de Jornalismo Investigativo





O 3º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo aconteceu nos dias 08, 09 e 10 de maio, em Belo Horizonte. Foi organizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (ABRAJI) e UNI-BH (http://www.unibh.br/).

Na abertura houve uma homenagem ao centenário da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e aos 80 anos do Jornal Estado de Minas e ainda um ato em solidariedade aos jornais Folha de S. Paulo, Extra e A Tarde e aos jornalistas Elvira Lobato, Bruno Thys e Valmar Hupesel Filho, processados por danos morais.


O Congresso teve o apoio dos jornais Estado de Minas e Correio Braziliense, do Knight Center for Journalism in the Americas, da BBC, do Centro Cultural da Espanha, do Instituto Ayrton Senna e da Fundação Avina.


Foram mais de cem palestrantes entre grandes nomes da imprensa nacional e do exterior e cerca de 500 participantes nos dois dias de palestras e oficinas.

A cobertura das administrações municipais foi um dos temas discutidos no segundo dia do 3º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo. "A boa cobertura de cidades pauta a administração, influencia na eleição", afirmou nesta sexta-feira o jornalista Paulo Motta, editor do caderno Rio do jornal "O Globo".

O jornalista Fábio Oliva, editor do jornal "Folha do Norte", lembrou que a denúncia publicada pela imprensa é, muitas vezes, a única punição a políticos corruptos. Criado em 2004, o jornal editado por Oliva vem publicando reportagens que contribuíram para o afastamento de seis prefeitos em Januária, um município de apenas 65 mil habitantes. "Em cidades pequenas, como Januária, o desvio de R$ 140 mil, de uma escola que deixou de ser construída, compromete o futuro de várias gerações de uma mesma família."

A importância de se fazer um jornalismo investigativo de qualidade, com ética e compromisso público, foi a tônica de todas as discussões.

Além das experiências conhecidas, os métodos de um trabalho bem sucedido, o que se traz de melhor de um Congresso como este é a importância da troca de experiências entre jornalistas promovida pelo evento, como citou Maurício Azêdo, Presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

Agora é só colocar em prática algumas das estratégias de combate à corrupção. Mas vale lembrar que a corrupção deve ser combatida a partir de dentro de casa, em nossos hábitos mais comuns e nossa omissão, também.



Com o apoio e a afiliação à ABRAJI, meu trabalho jornalístico se torna agora mais sério e efetivamente profissional.

3 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns, Floriano...
O nosso país carece de jornalistas investigativos, principalmente aqueles que voltam suas baterias contra a corrupção. Desejo muito sucesso nas suas empreitadas - não confundir com empreiteiras. Abraço,

Elisandra Amâncio disse...

Olá Floriano, pedi o endereço de seu blog ao fim da palestra sobre Jornalimo On-line. Gostei bastante do que anda fazendo por aí! Vamos manter contato! Abraço e sucesso!

Isabela Rodrigues disse...

Parabéns Floriano.
Esse é o caminho.
É muito bom termos pessoas como vc, que buscam a verdade, o bem comum,com ética e seriedade.