É! Como me disse um comentarista ontem, devemos mesmo "abrir os olhos"!

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Outro mal entendido...":

Putz... nesta cidade ainda tem gente que associa obras ao progresso. O povinho daí está meio atrasado. Só pra refrescar a memória de alguns, hoje o progresso e a eficiência de uma administração se mede pela transparência de suas contas e pela concordância da população - através da participação - com as melhorias que precisam ser feitas. Pelo que notei vocês vivem numa plutocracia, onde o poder é exercido pelos mais ricos. Tomem cuidado, porque os ricos são minoria e raramente se interessam em fazer as coisas realmente necessárias. Hoje o Brasil inteiro está em obras e isto nem sempre é mérito do prefeito, mas do Governo Federal e do excelente momento em que o país atravessa. Querem saber de progresso? É só olhar o IDH da sua cidade. Veja e compare em relação aos seus vizinhos. Se o prefeito aí for bom mesmo, o IDH de você estará lá em cima. E a qualidade de vida? Quanto tempo vocês perdem em filas em engarrafamentos? Isto também conta... as palavras obra e progresso por sí só não dizem coisa alguma. Acorda gente. Outra coisa: um prefeito com 84 anos querendo se reeleger. Isto está me parecendo meio deslumbre com o poder. Mesmo que o cara tenha feito um excelente governo no primeiro mandato não quer dizer que ele vá repetir a dose. Às vezes é bom pensar em algumas coisas. Provavelmente quem vai ficar na administração é o vice, já que ninguém é eterno. A reeleição sempre foi e será furada. Vejam o caso do Bush, do Fernando Henrique - que inventou esta praga...

Pois é, como disse este leitor: obras simplesmente não significam progresso. E como eu disse ontem, ainda pode ser um criadouro de corruptos. Por mais que o prefeito seja um indivíduo extremamente detalhista e gosta de fazer tudo sozinho, ou melhor, mandar sozinho.
Repito também: será que não há obras necessárias deixando de ser feitas justamente porque não serão vistas?
É hora de abrir mesmo os olhos e olhar um pouco mais amplamente, deixar de ver só as obras como medidor da competência administrativa. As obras, repito, me agradam (algumas). Por exemplo, a Praça Coronel Pacheco de Medeiros, a pracinha da Prefeitura, ficou muito bonita, pintada de verde, coisa barata, e com o Paço restaurado.
Mas isso não pode apagar qualquer erro que, porventura, ocorra, pode?