segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Novos rumos (?)

Sinval Ferreira, Ten. Cel. Lucas, João Ciribelli, deputado Bráulio Braz e prefeito, José Braz

Na amanhã de domingp, 28, uma reunião mudou o rumo dos trabalhos contra os estragos das chuvas.
Representantes do Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, CEDEC, reuniram-se com o Prefeito, José Braz, o deputado estadual Bráulio Braz, o comandante do 2º Pelotão do Corpo de Bombeiros, Tenente Patrick Gomes, o secretário de Obras, João Ciribelli, a equipe da defesa Civil Municipal e o secretário de Planejamento Econômico, Sinval ferreira.
O prefeito me disse que obras definitivas só serão iniciadas após o término das chuvas, mas o que puder ser feito agora, será feito."Nossa prioridade agora é retirar as pessoas de áreas de risco e colocá-las em local seguro, seja em casa de parentes ou abrigos", diz. Segundo ele, o projeto para verticalização de residências, para oferecer a quem precisasse, infelizmente esbarra na burocracia. É que esta verba só se destina a municípios com mais de 100 mil habitantes em área urbana, o que exclui Muriaé.
O deputado Bráulio Braz se reúne ao prefeito para dizerem que os esforços serão concentrados em conseguir verbas para consertar os estragos, além de melhorar a situação estrutural de nossa Defesa Civil de Muriaé.
Mas logo após a reunião, novas estratégias foram estabelecidas, a fim de otimizar o trabalho das equipes que já existem. A partir de ontem, a defesa Civil conta com três equipes de campo, com quatro engenheiros, oito assistentes sociais e estes contam, se precisarem, com o apoio dos Bombeiros e da PM.
Foi sugerido pelo CEDEC que as casas em risco fossem lacradas pela prefeitura, mas foi consenso que as ruas fossem interditadas, pois se as casas forem lacradas, o estado se torna responsável por todos os pertences de todas as pessoas. Mas nos pontos de maior risco, como no bairro Aeroporto, há uma equipe fixa dos Bombeiros e PM para garantir a ordem e a segurança. os números de ontem traziam 103 desabrigados em cinco abrigos municipais, mas no fim da tarde mais três famílias foram retiradas de suas casas no Aeroporto e levadas para um abrigo.
Algumas medidas concretas foram estabeliecidas na reunião:
- detectada a necessidade de remoção, a assistente social aciona os recursos e indica o abrigo;
- se a família for desalojada, recebe cesta básica, colchões e cobertores;
- CEDEC enviará colchões, cobertores e lonas;
- equipes do PSF farão visitas periódicas nas áreas afetadas.
Agora é esperar para ver o fruto desta nova empreitada que tende a objetivar os trabalhos e atender o maior número de pessoas possível.


3 comentários:

Anônimo disse...

Floriano,

Poderia me explicar o que faz um "Secretário de 'Planejamento Econômico'" numa prefeitura?????

Qual a diferença do "cargo" dele para o do césar das máquinas????

Desculpe a ignorância mas não consegui entender....

Anônimo disse...

A prioridade deveria ser retirar o entulho que está agarrado debaixo da ponte da Casa de Saúde. Ele represa a água e pode ajudar a aumentar o nível da próxima cheia, caso ela aconteça.
A outra prioridade seria isentar o pagamento das tarifas de água e IPTU de todos aqueles atingidos pela enchente. Como se sabe, a administração pública não fez o dever de casa - não dragou o rio e ainda afunilou o seu leito. Logo, precisa indenizar todos os danos que causou. Sem querer ser profeta do apocalípse, se o prefeito continuar fazendo merda, ano que vem tem mais enchente. Ou talvez este ano ainda. Pelo que a foto aparenta, o prefeito e o deputado estão perdidinhos da silva. Depois que o prefeito falou que o centro que está acolhendo os atingidos pela enchente e desabamentos é "aconchegante", fica a pergunta: por que ele próprio não passa pelo menos uma noite e um dia lá?

Anônimo disse...

Vejam o que achei na capa do "Jornal de Muriaé" de 25 de Abril de 2008, numa propaganda de meia página feita pela prefeitura, na tentativa de melhorar a imagem do prefeito diante do descaso com os atingidos à época:

Depois da tempestade, veio a bonança.

Muriaé não esquecerá os estragos causados pela enchente de janeiro de 2007. Também não esquecerá as ações da prefeitura, que não cruzou os braços, foi à luta e trouxe soluções.

A prefeitura, com ações rápidas e objetivas, conseguiu apoio da Cruz vermelha e do governo estadual. E, junto à secretaria municipal de ação social, organizou multirões, arrecadando alimentos, roupas, utensílios e móveis para atender aos necessitados. Com esforço de cada um de nós, Muriaé foi reerguida.

211 muros de contenção foram construídos para evitar deslizamentos de terra. Próximo à casa de saúde, está sendo construída uma nova ponte, para substituir a antiga, destruída pelas enchentes.

Antes do período de chuvas em muriaé, a prefeitura iniciou o trabalho de prevenção com o alargamento, a retirada de curvas, dragagem e limpeza do rio muriaé. Agora, mesmo em dias de fortes chuvas, o rio não transborda e, assim, nossa população pode ficar tranquila.

A prefeitura de muriaé não se intimida diante das adversidades e traz soluções definitivas para antigos problemas.




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