É uma pena que numa cidade que possui duas faculdades de comunicação, a Prefeitura monte uma assessoria de comunicação com amadores, pessoas sem nenhuma formação na área. Nada contra a Cléia, sem dúvidas ela é uma grande apresentadora de TV, mas assessora de comunicação do principal órgão público de Muriaé é função pra profissional da área. O pior é que foi feito um concurso, ofertado vagas para jornalistas, e nenhum dos aprovados foram chamados. Por tudo isso, não acredito que esta assessoria está sendo montada para informar ou se relacionar adequadamente com a comunidade e imprensa, mas apenas para empregar os compromissos de campanha.
Concordo com o leitor. No fundo, acredito mesmo que a transparência ainda não é o objetivo primário desta Assessoria de Imprensa e acho também que os profissionais deveriam ser, sim, mais valorizados. Devidamente valorizados.
Mas também creio que devemos ter um pouco de boa vontade e participação nas mudanças que queremos. Então vamos acreditar que podemos ter uma relação aberta entre imprensa, Poder Público e cidadãos.
Aproveito para pedir novamente a meus leitores para promovermos a transparência aqui neste blog, também. Peço que comentários sérios como este venham assinados. Precisamos disso para cobrar desta maneira.
Obrigado
2 comentários:
É muito difícil para qualquer profissional, formado ou não, trabalhar numa administração em que o prefeito escreve asfalto com U e quer centralizar tudo. Vamos pegar como exemplo os engenheiros da prefeitura: será que o engenheiro que fez o projeto, calculos estruturais e o escambau, daquele muro da Praínha não viu a inutilidade da obra? Será que ele falou alguma coisa pro prefeito? Será que o prefeito insistiu e mandou fazer assim mesmo? Imagine o prefeito, com aquele jeito sem lapdação dele, lidando com os assessores? Além do mais, é impossível para qualquer assessor de imprensa promover uma administração que comete tantos erros primários. E não é por coincidência que a cidade só aparece no noticiário nacional, porque o noticiáiro local está comprado, como tragédia. O Sr. Zé merece todo o respeito pela idade que tem e por tudo que construiu como empresário. Mas uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Como administrador público ele é ultrapassado. O Sr. Zé está cometendo os mesmos erros que os coronéis que chegaram a prefeito na década de 50 cometeriam. E olhem que Muriaé teve bons coronéis, como o Izalino e o Constantino Pinto... gente com visão de futuro, que construiu avenidas largas já pensando no tráfego que ainda não tinha. É uma pena que o Sr. Zé não tenha esta visão. Quando encasqueta como uma coisa, por mais absurda que seja, ele quer é pronto. Na verdade, ele nem precisa de assessor. Precisa de gente que vai obedecer as suas ordens, que abaixa a cabeça para os absurdos que ele faz e ponto final. Longe de ser um mérito trabalhar para pessoas assim, é preciso a gente ter pena daqueles que necessitam de tais ofícios para sobreviver. Imaginem o que sofre um secretário do Sr. Zé. Não com o trabalho, mas com a arrogância e falta de voz. O prefeito pisa nos outros sem dó pelos motivos mais elementares. Quando chega a eleição, ele é capaz de ir ao lançamento do livro do Elias Muratori fazer papel de cordeiro. Passada a eleição esquece todo mundo. Gente, não dá! As pessoas sujeitas a tais pressões são infelizes e podem até cometer assassinatos se não tiverem caráter e índole. Entenderam ou embolado?
O jornalista concursado Renato Galluzzi, se não me engano, começa hoje na prefeitura.
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