Uma reportagem da TV Alterosa na sexta-feira, 06, mostrou o corte de uma mangueira na Escola Dom Delfim. Segundo a reportagem, o responsável pelo corte deveria apresentar à Polícia Ambiental autorização para o corte até a tarde de sexta, o que ainda não sei se aconteceu. A árvore e seus restos foram totalmente retirados antes, bem antes do fim da tarde.
Mas independente de ter uma autorização, um papel dizendo que pode, difícil é saber se isto é certo ou não.
Cortes de árvores e indignação já viraram hábito em Muriaé, que parece andar na contra-mão da atualidade. Em hora de preservarmos, cortamos. Leopoldina e Cataguases, tão próximas de Muriaé, tem suas ruas principais completamente arborizadas e, portanto, uma temperatura bem mais agradável. Aqui, as maiores árvores estão em risco permanente, nas mãos, quer dizer, nas motosserras da prefeitura.
O Bairro Bela Vista, por exemplo, teve suas 65 árvores, algumas enormes, cortadas rente ao chão, no final de 2007. Até há um argumento de que não só a prefeitura corta árvores, mas o fato é que nenhuma administração apresentou maior agressão ao Meio Ambiente.
É mais uma das tristes estatísticas que apresenta nossa castigada cidade. Vai ver é culpa do destino, né?
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