terça-feira, 25 de novembro de 2008

SOBRE OS FESTIVAIS DA CANÇÃO EM MURIAÉ




O jornalista e músico muriaeense Fabiano Moreira de Souza Júnior lança seu livro – Os Festivais da Canção de Muriaé – no dia 29 de novembro, sábado, às 20h no Teatro Zaccaria Marques.
O livro, patrocinado pela lei Alcyr Pires Vermelho da FUNDARTE-Prefeitura de Muriaé, tem como tema principal os Festivais da Canção que aconteceram em Muriaé nas décadas de 60, 70 e 80, destacando sua importância para a cultura local e a sua inserção no contexto político-cultural do país.
Através de um criterioso trabalho de pesquisa, com entrevistas, fotos, textos e depoimentos de artistas muriaeenses e outros conhecidos nacionalmente, o autor resgata momentos inesquecíveis da história de Muriaé, que lançaram o nome da cidade nos grandes centros culturais do país e trouxeram até aqui grandes nomes da música popular brasileira.
O livro traz uma grande contribuição à cultura mineira, constituindo-se em fonte de consulta para estudantes e estudiosos que queiram conhecer um pouco mais da nossa música e, principalmente, das etapas da sua evolução no processo histórico brasileiro.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Será mesmo que devo me calar?


NÍVEL DE ÁGUA SOBE
Ter, 18 de Novembro de 2008 10:42

Foto: Elias Muratori - vista da ponte da rodoviária - Rio Muriaé reflete resultados das chuvas de ontem à noite. Defesa Civil, "em estado de atenção".
Pois é. A legalidade da obra foi realmente justificada quando fui ao Ministério Público, mas sobram outras dúvidas. As obras deveriam ou não ter começado antes das chuvas? (Em minha vasta ignorância creio que sim.)
Agora, podem negar, mas devo ignorar que terra já etá dentro do rio e mais terra foi para o leito deste. Será mesmo que na hora que chegam as chuvas o rio deveria estar impedido, aterrado?
Ora, as obras mais visíveis tiveram que ser realizadas nas vésperas das eleições. Pergunto, então: onde, nesta história toda, entrou como prioridade o povo da cidade e suas reais necessidades?

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Norte de Minas: bom exemplo!

Jornalista investigativo norte-mineiro entre os cinco que representaram o Brasil no Prêmio Ipys

Entre muitas matérias inscritas, somente cinco foram escolhidas para representar o Brasil na edição 2007/2008 do Prêmio Ipys para a melhor investigação jornalística de um caso de corrupção na America Latina e Caribe. Uma das reportagens escolhidas para representar o país foi publicada sob o título “População passa sede à beira de poços públicos”, de autoria do jornalista investigativo Fábio Oliva, editor da Folha do Norte, jornal que circula em Januária e outros municípios do Norte de Minas. A reportagem publicada em março de 2007 mostrou o sofrimento de moradores das proximidades de Tejuco, zona rural de Januária, que passam sede enquanto fazendeiros dão água de poços perfurados com dinheiro público a seus animais. O drama da falta de água enfrentado pelos moradores foi usado como pretexto para a perfuração de vários poços tubulares em fazendas de políticos, mas ainda hoje eles precisam percorrer até sete quilômetros para ter água.

O Prêmio Ipys é uma iniciativa da Transparency International, organização que lidera mundialmente a luta anti-corrupção, através de seus colaboradores na América Latina e no Caribe (TILAC), e do Instituto Prensa y Sociedad (IPYS), prestigiada sociedade de jornalistas latino-americanos independentes com sede em Lima, no Peru. O projeto é também apoiado pelo Open Society Institute, com sede em Nova York, que aporta os fundos para o prêmio, que visa estimular o jornalismo investigativo.


Os cinco jornalistas investigativos brasileiros que tiveram reportagens selecionadas para representar o país na edição 2007/2008 do Prêmio Ipys foram: Thiago Prado, do jornal O Dia, do Rio de Janeiro com a reportagem “Vergonha da Tropa”; Fabio Oliva, da Folha do Norte, de Januária (MG), com a reportagem “População passa sede à beira de poços públicos”; Fábio Vasconcellos, do jornal O Globo (RJ), com a reportagem “Os brasileiros que ainda vivem na ditadura”; José Casado, com a reportagem “Mordomias, os males do Brasil são as regalias dos poderes da república”; e Lúcio Vaz, do Correio Braziliense, vencedor do prêmio com a reportagem “Acerto de Contas, financiamento eleitoral no Brasil”.

E eu tenho muito orgulho de dizer que este cara hoje é um amigo e, acima de tudo, um grande mestre.
Obrigado, Fábio, e parabéns!
As matérias de Fábio Oliva já ajudaram e ajudam no combate à corrupção na sua região. Este, sim, é um belo exemplo de que a imprensa séria tem uma força imensurável...